São Paulo 2007: pentacampeão brasileiro de direito. Flamengo 1987: pentacampeão no campo.
O São Paulo Futebol Clube conquistou na noite desta quarta-feira, dia 31/10/2007, seu quinto título do Campeonato Brasileiro ao derrotar a fraca equipe do América/RN por 3 a 0 no Morumbi, na capital paulista. Este foi, de direito, o primeiro pentacampeonato de um clube brasileiro em sua história. Porém, no campo de futebol, a marca já pertencia ao Clube de Regatas do Flamengo, que a alcançou no ano de 1992.
Para muitos o título de 1987 é do Sport, de Recife. Realmente, para a CBF, órgão maior do futebol do país, o time pernambucano é o dono do título. Mas muitos não sabem o que realmente transcorreu naquele conturbado ano, na famigerada Copa União.
Por isso, o blog "Futebol: uma história para contar" vai relembrar e até desvendar alguns fatos que ocorreram antes, durante e depois do contestado campeonato.
* ANTES
Desde sua criação, em 1971, até meados da década de 80, a fórmula do Campeonato Brasileiro era a mais esdrúxula possível. Grupos infindáveis (de 6 a 8 chaves com 10 clubes cada), fórmulas bizarras (onde até média de público e decisão por pênaltis eram critérios de desempate), decisões de título no ano posterior e influência política alijavam o Brasileirão ao fracasso. Chegou-se ao ponto de quase 100 times do país inteiro participarem da 1ª divisão do futebol nacional.
No começo do ano de 1987, após o título do São Paulo de 1986 (isso mesmo, a decisão do título de 1986 ocorreu em janeiro de 1987), a CBF resolveu "enxugar" o número de clube participantes. Dos 80 que participaram naquele ano, apenas 24 iriam ter seu passaporte carimbado para 1987. Mas, como já falado, a Confederação Brasileira era bastante influenciada pelas forças políticas regionais. Tanto que, ainda em 1986, o Joinville reivindicou os pontos do Sergipe (o jogo havia sido empate em 1 a 1) por motivo de doping de um dos atletas sergipanos (pois é, naquele tempo já havia esse negócio de tapetão). Os catarinenses conseguiram seu objetivo graças ao "agrado" da entidade a Jorge Bornhausen. Mas com essa medida quem ficaria de fora da lista para o próximo ano era o Vasco, do intragável Eurico Miranda. Lógico que a CBF não o deixaria de fora, resolvendo ir colocando muitos outros pra dentro de bolo a fim de não descontentar os caciques político da época.
Até nas eleições presidenciais da Confederação a confusão pairava. No mesmo ano, Medrado Dias e Nabi Abi Chedid lançaram-se candidatos à vaga. Havia a grande possibilidade de ocorrer um empate na disputa, mas Dias venceria por ser mais velho que Chedid. Poucos instantes antes da eleição, Nabi inverteu sua chapa com Octávio Pinto Guimarães, mais idoso que seu concorrente. Por um voto, Guimarães venceu a disputa e assumiu a presidência da CBF.
Porém, esperava-se que Octávio Pìnto Guimarães cedesse seu lugar a Chedid em pouco tempo, o que não ocorreu. O gesto desagradou profundamente Nabi Abi Chedid e o comando da CBF começava a ruir de vez.
Ao contrário da Confederação Brasileira, os clubes se mexiam visando a organização do Campeonato Brasileiro de 1987. O primeiro objetivo da presidência da entidade era o de arranjar poderes próprios na Assembléia Constituinte de 1988, o que de fato aconteceu.
Passados os estaduais de 1987, Octávio Pinto Guimarães declarou que a CBF não provia de condições para organizar o Brasileiro daquele ano, por motivo de falta de verba para as despesas da competição. Com o iminente risco dos clubes de ficaram sem disputar um campeonato nacional, eis que os cartolas "mexeram seus pauzinhos" para criarem um torneio independente. Carlos Aidar, presidente do São Paulo, entrou em contato com a entidade. Ao conversar com Nabi Abi Chedid, recebeu carta branca para que os grandes times organizassem seu próprio campeonato. Estava dado o primeiro passo para a armação do "Gran Circo do Futebol Brasileiro".
Depois da autorização para gerirem a competição de 1987, Aidar propôs aos mais tradicionais clubes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo a criação de uma associação de clubes. Entretanto, com o temor de serem vistos como preconceituosos e elitistas, a associação convidou um representante nordestino - o Bahia. Surgiu, assim, o tão falado Clube dos 13, que viria a ser presidido por Carlos Aidar.
* DURANTE
Os dirigentes intencionavam criar uma competição que fosse sucesso de público e de mídia, com o principal foco aos confrontos apenas entre as grandes equipes do Brasil. Começaram errado quando, sem critério algum, deixaram de fora América/RJ e Guarani/SP - respectivamente 4º lugar e vice-campeão do ano anterior. A princípio, o torneio não contava com a participação da CBF, que apenas reivindicou que mais 3 clubes fossem incluídos na competição: Goiás, Santa Cruz e Coritiba. Com os participantes definidos, o Clube dos 13 corria agora atrás de patrocínio, que veio através de uma grande emissora de TV, uma marca famosa de refrigerante e uma grande companhia aérea. Estava pronto o grande picadeiro do circo.
Depois de tudo isso, certamente muita gente espernearia por não ter direito a um lugar no "espetáculo". Exemplos de América/RJ, Guarani/SP e Portuguesa sentiram-se prejudicados, e com razão, pela falta de critério do Clube dos 13, pois haviam feito campanhas dignas no torneio anterior. Com o sucesso comercial da Copa União em seu início, a CBF começou a avacalhar o que estava indo certo: decidiu criar um torneio paralelo com os times que haviam sido deixados de fora pelo Clube dos 13 utilizando-se justamente do critério que não havia sido usado quando da criação da Copa - a participação no último Brasileiro. Assim, com seus interesses puramente comerciais fluindo, a Confederação resolveu bater o martelo e não considerar mais o vencedor da Copa União como o campeão brasileiro daquele ano, e sim o que se saísse vitorioso em um cruzamento dos dois torneios (os Módulos Verde e Amarelo).
Por motivos óbvios, o Clube dos 13 boicotou a decisão da CBF. Porém a associação não esperava que um de seus membros desse meia-volta. Eurico Miranda (sempre ele), então vice-presidente do Vasco da Gama, resolveu apoiar os cartolas da entidade para a "virada de mesa". Os dirigentes entenderam isso como uma grande traição, mas prosseguiram com seu veto ao suposto cruzamento das competições. O circo estava próximo de sua grande atração.
De acordo com a imprensa, o Brasileiro seria decidido na Copa União, embora o Módulo Amarelo da CBF continuasse. O Flamengo venceu, com méritos, a Copa União (vitória sobre o Internacional/RS) e foi considerado o campeão nacional de 1987. Por outro lado quase tudo não dava certo no Módulo Amarelo. Portuguesa e América/RJ, sentindo-se desprestigiados pela Confederação, boicotaram o torneio. No fim, Sport/PE e Guarani/SP decidiram o título do torneio e, para variar, quase não deu certo: o jogo terminou empatado em 11 a 11 nas penalidades e a entidade resolveu dividir o título entre ambos. No início de 1988, impondo sua decisão, a CBF determinou o cruzamento entre Flamengo, Inter, Sport e Guarani para que fosse decidido o título do Brasileiro de 1987. Mantendo o discurso, cariocas e gaúchos continuaram ignorando a decisão e não compareceram às semifinais. Assim, pernambucanos e paulistas fizeram o jogo final, vencido pelo Sport. Ambos, considerados campeão e vice pela CBF, foram os representantes do Brasil na Copa Libertadores de 1988 (a entidade era quem tinha o poder de definir os participantes brasileiros no torneio). Anos mais tarde, o rubro-negro de Recife ganharia o título definitivamente na Justiça Comum.
* DEPOIS
Após todo esse tumultuo, a CBF voltaria a organizar totalmente o Campeonato Brasileiro em 1988 com a mesma alcunha de Copa União. A média de público foi muito boa (quase 21 mil pessoas), o impulso financeiro advindo dos patrocinadores ajudaram todos os clubes em suas receitas e as equipes passaram a ter voz ativa na organização dos campeonatos. Desde então, criou-se um sistema de acesso e descenso (exceto 1993 e 2000). Mas a mancha da desorganização de 1987 sempre ficará marcada na história do nosso futebol.
A posse definitiva do troféu de campeão brasileiro, até ontem à noite, não tinha dono, visto que a CBF o concederia ao primeiro clube três vezes campeão seguidamente ou cinco, de forma alternada. Para boa parte da mídia e para o Clube dos 13, o primeiro é o Flamengo. Para a CBF, hoje, é o São Paulo. A taça, antes esquecida em um cofre da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, agora poderá ser motivo de mais um possível número de malabarismo entre cariocas e paulistas: quem terá o direito de tê-la em seu salão de troféus de forma definitiva? Senhoras e senhores, está preste a começar mais um espetáculo circense do futebol brasileiro...
Foto 1: UOL Esportes
Para muitos o título de 1987 é do Sport, de Recife. Realmente, para a CBF, órgão maior do futebol do país, o time pernambucano é o dono do título. Mas muitos não sabem o que realmente transcorreu naquele conturbado ano, na famigerada Copa União.
Por isso, o blog "Futebol: uma história para contar" vai relembrar e até desvendar alguns fatos que ocorreram antes, durante e depois do contestado campeonato.
* ANTES
Desde sua criação, em 1971, até meados da década de 80, a fórmula do Campeonato Brasileiro era a mais esdrúxula possível. Grupos infindáveis (de 6 a 8 chaves com 10 clubes cada), fórmulas bizarras (onde até média de público e decisão por pênaltis eram critérios de desempate), decisões de título no ano posterior e influência política alijavam o Brasileirão ao fracasso. Chegou-se ao ponto de quase 100 times do país inteiro participarem da 1ª divisão do futebol nacional.
No começo do ano de 1987, após o título do São Paulo de 1986 (isso mesmo, a decisão do título de 1986 ocorreu em janeiro de 1987), a CBF resolveu "enxugar" o número de clube participantes. Dos 80 que participaram naquele ano, apenas 24 iriam ter seu passaporte carimbado para 1987. Mas, como já falado, a Confederação Brasileira era bastante influenciada pelas forças políticas regionais. Tanto que, ainda em 1986, o Joinville reivindicou os pontos do Sergipe (o jogo havia sido empate em 1 a 1) por motivo de doping de um dos atletas sergipanos (pois é, naquele tempo já havia esse negócio de tapetão). Os catarinenses conseguiram seu objetivo graças ao "agrado" da entidade a Jorge Bornhausen. Mas com essa medida quem ficaria de fora da lista para o próximo ano era o Vasco, do intragável Eurico Miranda. Lógico que a CBF não o deixaria de fora, resolvendo ir colocando muitos outros pra dentro de bolo a fim de não descontentar os caciques político da época.
Até nas eleições presidenciais da Confederação a confusão pairava. No mesmo ano, Medrado Dias e Nabi Abi Chedid lançaram-se candidatos à vaga. Havia a grande possibilidade de ocorrer um empate na disputa, mas Dias venceria por ser mais velho que Chedid. Poucos instantes antes da eleição, Nabi inverteu sua chapa com Octávio Pinto Guimarães, mais idoso que seu concorrente. Por um voto, Guimarães venceu a disputa e assumiu a presidência da CBF.
Porém, esperava-se que Octávio Pìnto Guimarães cedesse seu lugar a Chedid em pouco tempo, o que não ocorreu. O gesto desagradou profundamente Nabi Abi Chedid e o comando da CBF começava a ruir de vez.
Ao contrário da Confederação Brasileira, os clubes se mexiam visando a organização do Campeonato Brasileiro de 1987. O primeiro objetivo da presidência da entidade era o de arranjar poderes próprios na Assembléia Constituinte de 1988, o que de fato aconteceu.
Passados os estaduais de 1987, Octávio Pinto Guimarães declarou que a CBF não provia de condições para organizar o Brasileiro daquele ano, por motivo de falta de verba para as despesas da competição. Com o iminente risco dos clubes de ficaram sem disputar um campeonato nacional, eis que os cartolas "mexeram seus pauzinhos" para criarem um torneio independente. Carlos Aidar, presidente do São Paulo, entrou em contato com a entidade. Ao conversar com Nabi Abi Chedid, recebeu carta branca para que os grandes times organizassem seu próprio campeonato. Estava dado o primeiro passo para a armação do "Gran Circo do Futebol Brasileiro".
Depois da autorização para gerirem a competição de 1987, Aidar propôs aos mais tradicionais clubes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo a criação de uma associação de clubes. Entretanto, com o temor de serem vistos como preconceituosos e elitistas, a associação convidou um representante nordestino - o Bahia. Surgiu, assim, o tão falado Clube dos 13, que viria a ser presidido por Carlos Aidar.
* DURANTE
Os dirigentes intencionavam criar uma competição que fosse sucesso de público e de mídia, com o principal foco aos confrontos apenas entre as grandes equipes do Brasil. Começaram errado quando, sem critério algum, deixaram de fora América/RJ e Guarani/SP - respectivamente 4º lugar e vice-campeão do ano anterior. A princípio, o torneio não contava com a participação da CBF, que apenas reivindicou que mais 3 clubes fossem incluídos na competição: Goiás, Santa Cruz e Coritiba. Com os participantes definidos, o Clube dos 13 corria agora atrás de patrocínio, que veio através de uma grande emissora de TV, uma marca famosa de refrigerante e uma grande companhia aérea. Estava pronto o grande picadeiro do circo.
Depois de tudo isso, certamente muita gente espernearia por não ter direito a um lugar no "espetáculo". Exemplos de América/RJ, Guarani/SP e Portuguesa sentiram-se prejudicados, e com razão, pela falta de critério do Clube dos 13, pois haviam feito campanhas dignas no torneio anterior. Com o sucesso comercial da Copa União em seu início, a CBF começou a avacalhar o que estava indo certo: decidiu criar um torneio paralelo com os times que haviam sido deixados de fora pelo Clube dos 13 utilizando-se justamente do critério que não havia sido usado quando da criação da Copa - a participação no último Brasileiro. Assim, com seus interesses puramente comerciais fluindo, a Confederação resolveu bater o martelo e não considerar mais o vencedor da Copa União como o campeão brasileiro daquele ano, e sim o que se saísse vitorioso em um cruzamento dos dois torneios (os Módulos Verde e Amarelo).
Por motivos óbvios, o Clube dos 13 boicotou a decisão da CBF. Porém a associação não esperava que um de seus membros desse meia-volta. Eurico Miranda (sempre ele), então vice-presidente do Vasco da Gama, resolveu apoiar os cartolas da entidade para a "virada de mesa". Os dirigentes entenderam isso como uma grande traição, mas prosseguiram com seu veto ao suposto cruzamento das competições. O circo estava próximo de sua grande atração.
De acordo com a imprensa, o Brasileiro seria decidido na Copa União, embora o Módulo Amarelo da CBF continuasse. O Flamengo venceu, com méritos, a Copa União (vitória sobre o Internacional/RS) e foi considerado o campeão nacional de 1987. Por outro lado quase tudo não dava certo no Módulo Amarelo. Portuguesa e América/RJ, sentindo-se desprestigiados pela Confederação, boicotaram o torneio. No fim, Sport/PE e Guarani/SP decidiram o título do torneio e, para variar, quase não deu certo: o jogo terminou empatado em 11 a 11 nas penalidades e a entidade resolveu dividir o título entre ambos. No início de 1988, impondo sua decisão, a CBF determinou o cruzamento entre Flamengo, Inter, Sport e Guarani para que fosse decidido o título do Brasileiro de 1987. Mantendo o discurso, cariocas e gaúchos continuaram ignorando a decisão e não compareceram às semifinais. Assim, pernambucanos e paulistas fizeram o jogo final, vencido pelo Sport. Ambos, considerados campeão e vice pela CBF, foram os representantes do Brasil na Copa Libertadores de 1988 (a entidade era quem tinha o poder de definir os participantes brasileiros no torneio). Anos mais tarde, o rubro-negro de Recife ganharia o título definitivamente na Justiça Comum.
* DEPOIS
Após todo esse tumultuo, a CBF voltaria a organizar totalmente o Campeonato Brasileiro em 1988 com a mesma alcunha de Copa União. A média de público foi muito boa (quase 21 mil pessoas), o impulso financeiro advindo dos patrocinadores ajudaram todos os clubes em suas receitas e as equipes passaram a ter voz ativa na organização dos campeonatos. Desde então, criou-se um sistema de acesso e descenso (exceto 1993 e 2000). Mas a mancha da desorganização de 1987 sempre ficará marcada na história do nosso futebol.
A posse definitiva do troféu de campeão brasileiro, até ontem à noite, não tinha dono, visto que a CBF o concederia ao primeiro clube três vezes campeão seguidamente ou cinco, de forma alternada. Para boa parte da mídia e para o Clube dos 13, o primeiro é o Flamengo. Para a CBF, hoje, é o São Paulo. A taça, antes esquecida em um cofre da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, agora poderá ser motivo de mais um possível número de malabarismo entre cariocas e paulistas: quem terá o direito de tê-la em seu salão de troféus de forma definitiva? Senhoras e senhores, está preste a começar mais um espetáculo circense do futebol brasileiro...
Foto 1: UOL Esportes
Foto 2: História do Futebol Brasileiro
Um comentário:
Para começar o flamengo é penta desde 1992 de fato e de direito pois quem dita o campeão é quem organiza o campeonato que naquele ano de 1987 foi organizado pela clube dos treze então ele que dita o campeão ,e em 1987 o maior órgão futebolístico do país era o CND(conselho nacional de desportos) que dá o título para o flamengo e outra coisa o tró feu de 1987 que está na gávea que a CBF teima em dizer que não é oficial foi levado para a suiça e foi constatado que trófeu original da CBF Mas isso não vem ao caso e sim A história começa em 1986.
Até aquele ano, os campeonatos estaduais eram classificatórios para o Brasileiro. Os seis primeiros de São Paulo, os cinco primeiros do Rio, os dois melhores do Mineiro, do Gaúcho, do Pernambucano, os campeões estaduais de outros estados se classificavam.
Assim, entre 1980 e 1986, o Brasileirão teve 40 clubes na primeira divisão (Taça de Ouro, Copa Brasil) e quatro que se classificavam do torneio de acesso (Taça de Prata, Torneio Paralelo, nome oferecido em 1986).
Em 1986, a CBF prometeu mudar o sistema e criar, para 1987, a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Os 16 melhores de 1986 formariam a Série A do ano seguinte.
Terminado o campeonato, a CBF mudou de idéia. Primeiro, afirmou que não tinha condição financeira de promover o torneio. Foi quando os grandes se rebelaram e fizeram o movimento que criou o Clube Dos Treze. Os fundadores (Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Bahia) anunciaram que disputariam um campeonato próprio, organizado por eles mesmos.E a CBF não se opos percebendo a besteira que havia feito a CBF quis tomar as rédias da situação e ñ conseguiu e assim o título do flamengo foi reconhecido por:C13 ,STJD ,Conselho Arbitral ,CND ,CONMEBOL ,FIFA não tenho mais o que falar
História de 1987:
http://www.lancenet.com.br/clubes/FLAMENGO/noticias/07-12-13/206679.stm
http://flamengol.com/?area=materia&id=9
http://www.lancenet.com.br/noticias/07-12-13/206648.stm
FIFA RECONHECE:
http://img216.imageshack.us/img216/4016/fifazs8.jpg
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