sábado, 4 de abril de 2009

RETOMANDO O TRABALHO

La Bombonera: um dos estádios visitados por mim nas férias





Depois de um bom tempo de férias e alguns empecilhos envolvendo transferência no emprego, eis que estou de volta para contar um pouco da minha viagem à Argentina e ao Chile conforme a publicação passada.

Entre os dias 2 e 12 de março tive o imenso prazer de conhecer 2 lindas cidades de nosso continente americano: Buenos Aires, capital da Argentina, e Santiago, do Chile. Visitei muitos locais turísticos como o Caminito, La Recoleta, Calle Florida e Obelisco em terras argentinas; e a imponente cordilheira dos Andes, a Plaza de Armas e o Cerro San cristóbal no lado chileno, entre muitas outras atrações. Mas como não poderia deixar de ser conheci os mais importantes centros futebolísticos das duas cidades, e inclusive assisti à partida entre Universidad Católica e Cobreloa, válida pelo Campeonato Chileno, no estádio San Carlos de Apoquindo. A nota triste é que fiquei impossibilitado de tirar fotos durante o confronto, visto que perdi minhas 4 pilhas que havia levado para colocar na máquina durante o trajeto. Frustração de um lado, alegria do outro por ter conhecido um pouco mais do futebol daquele país e por ter presenciado um bom jogo de futebol que terminou em 4 a 0 para a UC.

Na Argentina estive no lendário estádio La Bombonera, palco do tradicionalíssimo e multicampeão Boca Juniors e local também de máxima idolatria ao ex-craque Diego Armando Maradona. Conheci o museu do clube e fiquei bastante surpreso com a forma profissional como os dirigentes xeneízes fazem do estádio uma atração turística a mais para quem visita o tradicional bairro de La Boca - até mesmo para quem não é fã do esporte. Ainda longe dos clubes europeus, é verdade, mas anos-luz à frente de 95% dos clubes brasileiros.

Visitei também o não menos conhecido Monumental de Nuñez, casa do River Plate, maior rival do Boca Juniors. Situado às margens do Rio da Prata (daí o nome do clube, se bem que equivocadamente traduzido do espanhol para o inglês) tem uma estrutura digna dos grandes estádios mundiais além de ser muito bonito por dentro e por fora. Lembra muito o Morumbi da cidade de São Paulo.

Já em terras chilenas, como já citado, tive o privilégio de acompanhar in loco a partida entre Universidad Católica e Cobreloa, pela 7ª rodada do Torneo Apertura no San Carlos de Apoquindo, um acanhado estádio localizado no subúrbio de Santiago. Infelizmente não tenho imagens para registrar os fatos, mas tenho algumas curiosidades a contar sobre os clubes nas publicações futuras.

Também visitei o Estádio Nacional de Santiago, lugar onde a Seleção Brasileira sagrou-se bicampeã mundial de futebol em 1962. Coladinho nos Andes é um local que se bem tratado e cuidado e sofrer uma pequena reforma estrutural não fica devendo a nenhum estádio do mundo! Realmente muito bonito. Dentro dele me senti como se estivesse visualizando o feito de Mauro Ramos ao levantar a taça Jules Rimet há 47 anos atrás. Muito bacana!

Por fim o passeio esportivo terminou no belíssimo estádio Monumental David Arellano, de propriedade do Colo-Colo, clube mais tradicional do país. O que mais impressionou, além da bonita arquitetura do ambiente e do visual da cordilheira dos Andes, foi o centro de treinamento dos Albos que fica ao lado. Vários campos e uma completa estrutura de treinamento desde as categorias de base aos profissionais. Sinceramente não vi muita diferença em relação aos poderosos clubes europeus nesse aspecto.

Ah, e como não poderia ser diferente trouxe mais camisas de clubes internacionais para a minha voleção. De Buenos Aires arrematei a bela camiseta do Belgrano de Córdoba, clube que disputa a segunda divisão argentina. Já de Santiago aumentei meu guarda-roupa com o também bonito uniforme do Colo-Colo. Em breve ambos os times estarão sendo comentados aqui no blog.

É isso. Voltando à velha e prazerosa rotina de sempre de escrever aqui convido-os desde já a visitarem a página nos próximos dias quando darei início às histórias por onde passei. Na próxima publicação a mítica La Bombonera!

Até lá!




Foto: arquivo pessoal

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