Foi com muito pesar que recebi a notícia da morte do ex-goleiro Zé Carlos na noite desta sexta-feira, dia 24 de julho, vítima de câncer no abdômen. Digo isso porque ele foi o goleiro com qualidade comprovada que mais vi atuar durante a minha infância em um único clube - no caso o Flamengo. Em junho, o ex-jogador foi internado no hospital Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio bastante debilitado. Seu estado de saúde foi considerado irreversível, infelizmente, pelos médicos à época.
José Carlos da Costa Araújo nasceu em 07 de fevereiro de 1962 na capital carioca. Começou sua carreira no Americano de Campos em 1983, um pouco tarde para a profissão de jogador. Em 1984 teve uma rápida passagem pelo Rio Branco do Espírito Santo, onde teve grandes atuações como na inesperada vitória capixaba sobre o Cruzeiro em pleno Mineirão pelo Brasileiro daquele ano, até desembarcar no time que o projetou na vida.
No Flamengo juntou-se aos experientes Ubaldo Fillol e Cantarelle no gol - seria o 3º goleiro nesta ordem, mas sua sorte iria mudar em pouco tempo. Ainda em 1984, o argentino Fillol deixa a Gávea e o contestado Cantarelle assume a meta flamenguista. Dessa forma Zé Carlos já assume o posto de reserva imediato, com o promissor Hugo em sua vaga. Sua primeira partida com a camisa rubro-negra se deu em 06 de junho de 1985 num amistoso contra a seleção da cidade de São Lourenço/MG vencido pelos cariocas por 6 a 1. Continuaria na espera por uma vaga na equipe titular durante o Campeonato Carioca do mesmo ano, sempre entrando em momentos esporádicos.
Vem o ano seguinte e a diretoria do Flamengo monta uma verdadeira seleção com a repatriação do gênio Zico e a contratação do também craque Sócrates, que se juntariam a talentos como os de Leandro, Adílio, Andrade e o jovem Bebeto. Mas o maior reforço vinha das categorias de base com a efetivação de futuros grandes nomes como os de Jorginho, Zinho e Aílton. O então titular do gol Cantarelle é mantido, mas sofre uma contusão no meio da temporada. Eis a chance de ouro para opromissor Zé Carlos.
O ex-goleiro ganha a confiança da comissão técnica e da torcida com suas boas atuações no Campeonato Carioca, especialmente na final contra o rival Vasco da Gama, quando foi um dos melhores em campo. Mantém o nível no Brasileiro de 1986, mas não consegue levar o rubro-negro além das oitavas-de-final da competição. Porém o arqueiro já chamava atenção de clubes e treinadores por todo o país, especialmente o da Seleção Brasileira Carlos Alberto Silva.
Suas boas apresentações lhe renderam uma convocação para o pré-olímpico de 1987. No início era reserva, mas ao longo da competição foi conquistando a confiança do técnico e acabou como titular da posição até a conquista do torneio pelo Brasil. Esse mesmo ano marca seu primeiro título em nível nacional. Após a perda do estadual para o Vasco, a direção flamenguista reforçou o time com o experiente zagueiro Edinho e com o atacante Renato Gaúcho. Apesar do início titubeante, o Flamengo conquista seu 4º Campeonato Brasileiro com grande parcela de ajuda das excelentes atuações do arqueiro.
Já experiente, Zé Carlos passa de promessa a realidade. Em 1988 é convocado para as Olimpíadas de Seul como reserva de Taffarel e volta pra casa com a medalha de prata no peito. A partir de 1989 passa a ser chamado também para a seleção principal do Brasil já sob o comando de Sebastião Lazaroni - o mesmo que o lançou no time de cima do Flamengo -, mas sempre na reserva do gaúcho Cláudio Taffarel. Vê do banco de reservas a conquista brasileira no Maracanã diante do Uruguai após um jejum que já durava 49 longos anos.
Em 1990 o ápice da carreira de Zé Grandão, como já era carinhosamente conhecido dentro da Gávea dada sua boa estatura. Veio mais um título nacional com a Copa do Brasil e a convocação para respresentar o país na Copa do Mundo da Itália - e mais uma vez como suplente de Taffarel. No ano seguinte começa o declínio de sua carreira com a chegada do então jovem treinador Vanderlei Luxemburgo. A contratação do goleiro Gilmar, ex-São Paulo, acelerou a queda de rendimento de Zé Carlos que passou uma fase bastante irregular na meta do Flamengo. Foi do banco de reservas que o arqueiro viu a raozável campanha na Libertadores, a discreta atuação no Brasileiro e a conquista do Carioca de 1991.
Com seu espaço no clube comprometido, Zé Carlos é negociado com o Cruzeiro em 1992, mas por pouco tempo. Logo em seguida ruma para a Europa, mais precisamente para Portugal, onde passa 4 temporadas defendendo, na ordem, Vitória de Guimarães, Farense e Felgueiras.
Com a aposentadoria do veterano tetracampeão mundial Gilmar, o Flamengo vive uma fase turbulenta em seu gol. Nomes como os de Roger e Sérgio vestiram a camisa rubro-negra mas sem muito sucesso. Em 1996 o já experiente Zé Carlos, então com 34 anos, retorna ao Flamengo e assiste da reserva a decisão da Taça Guanabara daquele ano contra o Vasco. Quis o destino que, da mesma forma que sua primeira partida oficial como jogador flamenguista, Zé Grandão assumisse a meta após a contusão de Roger durante a partida. E mais uma vez o arqueiro mostrou todo seu talento e contribuiu com mais um triunfo de seu time diante dos vascaínos.
Mesmo sem os reflexos da juventude, mas demonstrando liderança e empatia com a torcida, Zé Carlos se torna titular na disputa do Torneio Rio-São Paulo de 1997, quando o Flamengo chegou até a final e perdeu o título para o Santos em pleno Maracanã. O ex-atleta ficou marcado por uma suposta falha no último gol santista, o do título, marcado pelo atacante Juari. Pela Copa do Brasil, em Manaus, o time carioca vencia tranquilamente o Nacional/AM por 5 a 2 quando um pênalti foi marcado a favor dos rubro-negros. Os jogadores conclamam que o veterano goleiro cobre a penalidade, e este o converte e faz o 6º gol. Com o feito torna-se o segundo arqueiro da história do Flamengo a marcar - o primeiro havia sido Ubirajara Alcântara no ano de 1970 em uma partida diante do Madureira. Chega à final da Copa do Brasil diante do Grêmio e novamente no Maracanã fracassa na tentativa de mais um título nacional - acaba falhando no gol de empate gremista (2 x 2) que deu a taça aos gaúchos. Era o fim da carreira de Zé Carlos com a camisa do Flamengo depois de 352 partidas e 1 gol marcado.
No ano seguinte segue para o Vitória/BA junto com outros grandes nomes do futebol brasileiro como Túlio Maravilha e Bebeto, em uma tentativa do clube baiano de montar um grupo forte e com bastante experiência para a disputa do Campeonato Brasileiro. Dois anos mais tarde, em 1999, assina com o modesto XV de Piracicaba do interior paulista. No mesmo ano volta ao Rio de Janeiro para atuar pelo América/RJ. E, por fim, encerra sua carreira no Tubarão de Santa Catarina em 2000 aos 38 anos de idade.
Após a aposentadoria, Zé Carlos passou a integrar o time de masters do Flamengo juntamente com grandes jogadores do passado do clube como Nunes, Cláudio Adão e Rondinelli. Integrou ainda a comissão técnica do América/RJ com Jorginho, hoje auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira. Atualmente era o responsável pela equipe de veteranos da Gávea, que disputava partidas por todo o país. Descobriu este ano que estava acometido de câncer no abdômen e desde então vinha em mais uma batalha ferrenha na sua vida, agora contra o doença. Porém foi derrotado nesta sexta-feira e deixou uma enorme contribuição para a história do Flamengo com seus incontáveis títulos que ajudou a conquistar. Dá-se o adeus à figura de Zé Carlos, mas fica para sempre a imagem do Zé Grandão profissional sério, competente e com bastante talento.
Abaixo dados e estatísticas do ex-goleiro multi-campeão com a camisa vermelha e preta da Gávea.
* Nome: José Carlos da Costa Araújo
* Nascimento: 07 de fevereiro de 1962 no Rio de Janeiro/RJ
* Posição: goleiro
* Apelido: Zé Grandão
* Clubes (11): Americano (1983 a 1984), Rio Branco/ES (1984), Flamengo (1984 a 1991 e 1996 a 1997), Cruzeiro (1992), Vitória de Guimarães/POR (1994 a 1996), Farense/POR (1994 a 1995), Felgueiras (1995 a 1996), Vitória/BA (1997), XV de Piracicaba (1998) , América/RJ (1999) e Tubarão (2000)
* Seleção Brasileira: 2 partidas entre 1987 e 1993
* Títulos (6): Campeonato Carioca (1986, 1991 e 1996), Campeonato Brasileiro (1987), Copa América (1989) e Copa do Brasil (1990)
Foto 1: Band
Foto 2: Vooz
José Carlos da Costa Araújo nasceu em 07 de fevereiro de 1962 na capital carioca. Começou sua carreira no Americano de Campos em 1983, um pouco tarde para a profissão de jogador. Em 1984 teve uma rápida passagem pelo Rio Branco do Espírito Santo, onde teve grandes atuações como na inesperada vitória capixaba sobre o Cruzeiro em pleno Mineirão pelo Brasileiro daquele ano, até desembarcar no time que o projetou na vida.
No Flamengo juntou-se aos experientes Ubaldo Fillol e Cantarelle no gol - seria o 3º goleiro nesta ordem, mas sua sorte iria mudar em pouco tempo. Ainda em 1984, o argentino Fillol deixa a Gávea e o contestado Cantarelle assume a meta flamenguista. Dessa forma Zé Carlos já assume o posto de reserva imediato, com o promissor Hugo em sua vaga. Sua primeira partida com a camisa rubro-negra se deu em 06 de junho de 1985 num amistoso contra a seleção da cidade de São Lourenço/MG vencido pelos cariocas por 6 a 1. Continuaria na espera por uma vaga na equipe titular durante o Campeonato Carioca do mesmo ano, sempre entrando em momentos esporádicos.
Vem o ano seguinte e a diretoria do Flamengo monta uma verdadeira seleção com a repatriação do gênio Zico e a contratação do também craque Sócrates, que se juntariam a talentos como os de Leandro, Adílio, Andrade e o jovem Bebeto. Mas o maior reforço vinha das categorias de base com a efetivação de futuros grandes nomes como os de Jorginho, Zinho e Aílton. O então titular do gol Cantarelle é mantido, mas sofre uma contusão no meio da temporada. Eis a chance de ouro para opromissor Zé Carlos.
O ex-goleiro ganha a confiança da comissão técnica e da torcida com suas boas atuações no Campeonato Carioca, especialmente na final contra o rival Vasco da Gama, quando foi um dos melhores em campo. Mantém o nível no Brasileiro de 1986, mas não consegue levar o rubro-negro além das oitavas-de-final da competição. Porém o arqueiro já chamava atenção de clubes e treinadores por todo o país, especialmente o da Seleção Brasileira Carlos Alberto Silva.
Suas boas apresentações lhe renderam uma convocação para o pré-olímpico de 1987. No início era reserva, mas ao longo da competição foi conquistando a confiança do técnico e acabou como titular da posição até a conquista do torneio pelo Brasil. Esse mesmo ano marca seu primeiro título em nível nacional. Após a perda do estadual para o Vasco, a direção flamenguista reforçou o time com o experiente zagueiro Edinho e com o atacante Renato Gaúcho. Apesar do início titubeante, o Flamengo conquista seu 4º Campeonato Brasileiro com grande parcela de ajuda das excelentes atuações do arqueiro.
Já experiente, Zé Carlos passa de promessa a realidade. Em 1988 é convocado para as Olimpíadas de Seul como reserva de Taffarel e volta pra casa com a medalha de prata no peito. A partir de 1989 passa a ser chamado também para a seleção principal do Brasil já sob o comando de Sebastião Lazaroni - o mesmo que o lançou no time de cima do Flamengo -, mas sempre na reserva do gaúcho Cláudio Taffarel. Vê do banco de reservas a conquista brasileira no Maracanã diante do Uruguai após um jejum que já durava 49 longos anos.
Em 1990 o ápice da carreira de Zé Grandão, como já era carinhosamente conhecido dentro da Gávea dada sua boa estatura. Veio mais um título nacional com a Copa do Brasil e a convocação para respresentar o país na Copa do Mundo da Itália - e mais uma vez como suplente de Taffarel. No ano seguinte começa o declínio de sua carreira com a chegada do então jovem treinador Vanderlei Luxemburgo. A contratação do goleiro Gilmar, ex-São Paulo, acelerou a queda de rendimento de Zé Carlos que passou uma fase bastante irregular na meta do Flamengo. Foi do banco de reservas que o arqueiro viu a raozável campanha na Libertadores, a discreta atuação no Brasileiro e a conquista do Carioca de 1991.
Com seu espaço no clube comprometido, Zé Carlos é negociado com o Cruzeiro em 1992, mas por pouco tempo. Logo em seguida ruma para a Europa, mais precisamente para Portugal, onde passa 4 temporadas defendendo, na ordem, Vitória de Guimarães, Farense e Felgueiras.
Com a aposentadoria do veterano tetracampeão mundial Gilmar, o Flamengo vive uma fase turbulenta em seu gol. Nomes como os de Roger e Sérgio vestiram a camisa rubro-negra mas sem muito sucesso. Em 1996 o já experiente Zé Carlos, então com 34 anos, retorna ao Flamengo e assiste da reserva a decisão da Taça Guanabara daquele ano contra o Vasco. Quis o destino que, da mesma forma que sua primeira partida oficial como jogador flamenguista, Zé Grandão assumisse a meta após a contusão de Roger durante a partida. E mais uma vez o arqueiro mostrou todo seu talento e contribuiu com mais um triunfo de seu time diante dos vascaínos.
Mesmo sem os reflexos da juventude, mas demonstrando liderança e empatia com a torcida, Zé Carlos se torna titular na disputa do Torneio Rio-São Paulo de 1997, quando o Flamengo chegou até a final e perdeu o título para o Santos em pleno Maracanã. O ex-atleta ficou marcado por uma suposta falha no último gol santista, o do título, marcado pelo atacante Juari. Pela Copa do Brasil, em Manaus, o time carioca vencia tranquilamente o Nacional/AM por 5 a 2 quando um pênalti foi marcado a favor dos rubro-negros. Os jogadores conclamam que o veterano goleiro cobre a penalidade, e este o converte e faz o 6º gol. Com o feito torna-se o segundo arqueiro da história do Flamengo a marcar - o primeiro havia sido Ubirajara Alcântara no ano de 1970 em uma partida diante do Madureira. Chega à final da Copa do Brasil diante do Grêmio e novamente no Maracanã fracassa na tentativa de mais um título nacional - acaba falhando no gol de empate gremista (2 x 2) que deu a taça aos gaúchos. Era o fim da carreira de Zé Carlos com a camisa do Flamengo depois de 352 partidas e 1 gol marcado.
No ano seguinte segue para o Vitória/BA junto com outros grandes nomes do futebol brasileiro como Túlio Maravilha e Bebeto, em uma tentativa do clube baiano de montar um grupo forte e com bastante experiência para a disputa do Campeonato Brasileiro. Dois anos mais tarde, em 1999, assina com o modesto XV de Piracicaba do interior paulista. No mesmo ano volta ao Rio de Janeiro para atuar pelo América/RJ. E, por fim, encerra sua carreira no Tubarão de Santa Catarina em 2000 aos 38 anos de idade.
Após a aposentadoria, Zé Carlos passou a integrar o time de masters do Flamengo juntamente com grandes jogadores do passado do clube como Nunes, Cláudio Adão e Rondinelli. Integrou ainda a comissão técnica do América/RJ com Jorginho, hoje auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira. Atualmente era o responsável pela equipe de veteranos da Gávea, que disputava partidas por todo o país. Descobriu este ano que estava acometido de câncer no abdômen e desde então vinha em mais uma batalha ferrenha na sua vida, agora contra o doença. Porém foi derrotado nesta sexta-feira e deixou uma enorme contribuição para a história do Flamengo com seus incontáveis títulos que ajudou a conquistar. Dá-se o adeus à figura de Zé Carlos, mas fica para sempre a imagem do Zé Grandão profissional sério, competente e com bastante talento.
Abaixo dados e estatísticas do ex-goleiro multi-campeão com a camisa vermelha e preta da Gávea.
* Nome: José Carlos da Costa Araújo
* Nascimento: 07 de fevereiro de 1962 no Rio de Janeiro/RJ
* Posição: goleiro
* Apelido: Zé Grandão
* Clubes (11): Americano (1983 a 1984), Rio Branco/ES (1984), Flamengo (1984 a 1991 e 1996 a 1997), Cruzeiro (1992), Vitória de Guimarães/POR (1994 a 1996), Farense/POR (1994 a 1995), Felgueiras (1995 a 1996), Vitória/BA (1997), XV de Piracicaba (1998) , América/RJ (1999) e Tubarão (2000)
* Seleção Brasileira: 2 partidas entre 1987 e 1993
* Títulos (6): Campeonato Carioca (1986, 1991 e 1996), Campeonato Brasileiro (1987), Copa América (1989) e Copa do Brasil (1990)
Foto 1: Band
Foto 2: Vooz
2 comentários:
Meu amigo, adorei esse post....ele jogou 352 jogos pelo Flamengo, com 181 vitórias, 91 empates e 80 derrotas.
Entrem no row51.blogspot.com
muito bom post, ch. vc me falou da morte dele no sábado. confesso que o zé carlos não foi dos goleiros que mais me encheu os olhos, mas com a enorme ficha de bons serviços prestados ao clube de mior torcida do brasil, essa foi uma homenagem justíssima, ainda mais recheada de fatos históricos que a grande maioria, como eu, desconhece. tb quero comentar opost sobre a contratação do cristiano ronaldo e a ilha da fantasia que se tornou o futebol. é absolutamente irreal uma cifra desse porte para contratar um atleta. mesmo sendo o real o time mais rico do esporte mais popular do mundo isso não se justifica. pode-se dizer que só na apresentação o estádio lotou com 80mil, pode-se dizer de ganhos com publicidade, com um monte de outras coisas, mas nada me convence de que está havendo (e há muito tempo) uma superestimação absolutamente anormal e sem nenhum fundamento de valores de passe, salários etc... se pensarmos aí numa teoria da conspiração, não é preciso ser muito imaginativo pra perceber que transações esportivas são uma excelente lavanderia pra dinheiro sujo, ou não teríamos mafiosos russos tão interessados no esporte bretão. não sei se caberia, mas que tal uma matéria sobre como eram as transações no futebol até os 70' e comparar com o que acontece hoje, pra aguçar o senso crítico e nos informar mais sobre o assunto?
valeu, véio!
M.
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